Práticas e atitudes que os comissários de bordo desaconselham durante o voo

Com dois dos aeroportos europeus mais importantes em volume anual de passageiros, a Espanha é um país ‘amigo’ do transporte aéreo. No entanto, são muitos os erros que nossos viajantes cometem a bordo. Essa é a opinião dos comissários de bordo que, por estarem na ‘linha de frente’, devem lidar diariamente com más práticas e atitudes.

 

Uma das mais comuns é ocupar lugares que não correspondem aos atribuídos pela companhia aérea. Essa irregularidade ocorre quando grupos de pessoas (amigos, parentes, etc.) viajam no mesmo avião, mas o sistema de computador os dispersa por qualquer motivo. Além de gerar conflitos entre os passageiros, essa prática consome um tempo valioso dos tripulantes de cabine, que precisam realocar aqueles que ocupam um assento que não lhes corresponde.

 

Fingir usar o banheiro durante o pouso e a decolagem também obriga os comissários a interromper suas funções e persuadir o passageiro a permanecer em seu assento até que a aeronave esteja em voo estável. Por questões de segurança, os passageiros devem permanecer em seus assentos até a decolagem da aeronave; caso contrário, em caso de situação crítica, sua integridade estaria em risco.

 

A maioria das companhias aéreas permite o acesso ao avião com pequenas malas de viagem. No entanto, esta bagagem de mão deve ser guardada no compartimento mais próximo. Em caso algum pode ser transportado ao colo, entre as pernas ou em compartimentos tão afastados que obriguem a perturbar o resto dos passageiros.

 

Relacionado a esse erro, os comissários de bordo recomendam evitar excesso de bagagem. Viajar com demasiadas malas encarece o custo final do voo (bagagens e malas extra têm um custo adicional cujo preço depende da companhia aérea em questão) e causa maiores transtornos no check-in e recolha de bagagens nos aeroportos de partida e de destino.